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:: ‘Bahia’

DAVI, 12 ANOS, DE IBICARAÍ PARA O FLAMENGO

Nascido em Ibicaraí, no sul da Bahia, o meia campista Davi é um dos destaques do time Sub-12 do Flamengo. O camisa 10, goleador e habilidoso, de apenas 12 anos de idade, trilhou uma história de superação para chegar aonde está hoje. Ele é uma das apostas da equipe Rubro-Negra para vencer a Taça Rio, que começou na semana passada. Davi começou a jogar futebol com os amigos aos quatro anos, mas aos cinco, no final de 2014, entrou para uma escolinha chamada Futuro Craque, onde teve a chance de mostrar o seu potencial no esporte. Quando tinha oito anos, seu pai, Fagner, o levou para uma bateria de testes do Corinthians, realizados numa cidade vizinha a Ibicaraí. Dos 84 meninos na disputa, apenas Davi e mais três foram aprovados. Em seguida, o garoto passou a ser monitorado pelo clube alvinegro, indo trimestralmente para São Paulo realizar uma semana de avaliações no time. Mas a família tinha dificuldades para fazer as viagens para São Paulo durante o período de monitoramento. O Corinthians não os ajudava com os gastos das passagens e Fagner tirava do próprio bolso o dinheiro para bancar as viagens, todas de ônibus. Na cidade paulista, eles ficavam hospedados na casa da prima da esposa de Fagner, no Capão Redondo, e precisavam se deslocar diariamente para ir até o Parque São Jorge, no Tatuapé, atravessando 25 estações de metrô para ir e para voltar. “Esse foi um dos momentos mais difíceis para o Davi nesse período. Era muito desgastante para a gente, e andar de metrô em São Paulo é só para quem sabe. Mas considero que isso foi um divisor de águas, porque foi quando ele mostrou realmente que tinha o objetivo de se tornar jogador profissional de futebol”, afirmou Fagner. No dia de seu último treino no Corinthians, Davi estava hospedado na casa de uma tia sua no Itaim Paulista, por ser uma região mais próxima do Tatuapé, mas passou mal no caminho e vomitou no metrô. Mesmo assim, participou das atividades, marcou dois gols e foi um dos destaques do dia. Contudo, o dinheiro de sua família acabou e o clube não conseguiu oferecer um contrato a ele por questões administrativas. Dessa forma, o menino teve que voltar para a Bahia em definitivo após um ano e quatro meses de monitoramento no Timão. “Tive que trabalhar a cabeça do Davi nesse período. Disse que a gente tinha assinado e que o Corinthians iria ligar para que ele continuasse sendo monitorado. Eu sabia que não iriam ligar, mas eu não poderia falar isso para ele. Foi bem complicado, mas não me arrependo de nada do que fiz. A caminhada dele nunca foi fácil e eu sei que não vai ser, isso é só o início. Por isso agradeço a Deus todos os dias por ele estar onde está hoje e conseguir seguir com sua carreira”, destacou Fagner. Pouco tempo depois, Davi teve a oportunidade de participar de um teste para o Flamengo realizado próximo a Ibicaraí. Ele jogou por apenas 10 minutos e conseguiu chamar a atenção, recebendo um convite para ser monitorado em Curitiba (PR) no Trieste, núcleo de captação e desenvolvimento do Rubro-Negro. Depois de três monitoramentos, o garoto foi chamado para morar na cidade paranaense.

PREFEITO DE ARAMARI É DENUNCIADO POR CRIME

Tribunal de Justiça recebe denúncia contra prefeito por crime ambiental.

Por ser o dolo elemento inerente à conduta descrita no tipo penal, não há que se alegar a ausência na infração de causar poluição ambiental, tornando área urbana ou rural imprópria à ocupação humana, se o delito decorrer do lançamento de resíduos sólidos, líquidos ou gasosos, ou detritos, óleos ou substâncias oleosas, em desacordo com leis ou regulamentos.

Com esta fundamentação, por unanimidade, a 2ª Câmara Criminal do TJ (Tribunal de Justiça da Bahia) recebeu denúncia do MP (Ministério Público) contra o prefeito do município de Aramari, Fidel Carlos Souza Dantas (PP), por suposta infração ao crime descrito no artigo 54, parágrafo 2º, incisos I e V, da Lei nº 9.605/1998.

Com cerca de 11,5 mil habitantes, Aramari fica no agreste baiano a 120 quilômetros de Salvador. Segundo o MP, há anos o município mantém em seu território um depósito irregular de lixo, que provoca poluição ambiental, especialmente pelo lançamento de detritos. Tal prática tornou imprópria para a ocupação humana, pelos riscos à saúde, uma área semiurbana de cerca de 1.500 m².

Narra a denúncia que o prefeito, desde o seu primeiro mandato (2017-2020), é “conivente” com a administração do “lixão” e despreza as tentativas para o ajustamento de conduta com o MP, deixando de adotar conscientemente as medidas para sanear as irregularidades. Reeleito e no exercício do segundo mandato, que vai até 2024, Fidel teve a ação por crime ambiental ajuizada contra si em abril de 2021. Na resposta à acusação, os advogados requereram a absolvição sumária sob a alegação de que o lixão existe há mais de 40 anos, não podendo o denunciado ser responsabilizado por ele. A defesa do prefeito também argumentou não haver dolo e prova de materialidade delitiva. humano, sendo constatada a existência de danos ambientais com potencial risco de contaminação às pessoas que trabalham no lixão e àquelas que consomem águas subterrâneas das proximidades. O laudo também apontou riscos à fauna, sendo necessária análise mais aprofundada quanto a possível dano à flora.

“O delito imputado na denúncia se relaciona a infração ambiental causadora, em tese, de dano de âmbito local, no município de Aramari, sendo as correspondentes atribuições de prevenção e saneamento, como é de conhecimento geral, de responsabilidade do prefeito, contexto que permite concluir pelo aperfeiçoamento da legitimidade passiva”, acrescentou a relatora. Segundo ela, a denúncia preencheu as exigências dos artigos 41 e 395 do Código de Processo Penal.

LUVA DE PEDREIRO SE REVOLTA E PARA DE GRAVAR VÍDEOS

O influenciador digital Iran Ferreira, mais conhecido como Luva de Pedreiro, anunciou neste domingo (19) que fará uma pausa nos vídeos. Durante a live, o baiano de Quijingue, cidade localizada a 322 quilômetros de Salvador, fez um desabafo mostrando irritação com as cobranças que vem sofrendo na internet.

“Graças a Deus, pai. Estou pelos meus seguidores. O que meus seguidores falarem comigo aí… Tá ligado? Eu não bebo não, parceiro. Estou são. Tá ligado? Mas eu quero desabafar nessa p… Estou de saco cheio, já”, declarou ao ser questionado se estava bêbado. “Um abração para vocês aí. Esses dias aí eu não posto vídeo não. Vou ficar uns tempos aí… Tá ligado? Sem postar vídeo. Eu vou esfriar a cabeça, pô! Ficam enchendo o saco do cara. Seguir essa p**** sozinho. Deus e meus fãs, mano. F***-se. O resto é o resto”, completou.

Ainda durante a live, os seguidores se perguntaram, nos espaço dos comentários, se Luva de Pedreiro estava bem. Eles também especularam se o influenciador digital teria tido algum desentendimento com seu empresário.

Aos 20 anos, Iran Ferreira viralizou nas redes sociais com vídeos fazendo gols num campo de várzea e comemorando sempre com o bordão: “receba”!. Luva de Pedreiro conta com mais de 14 milhões de seguidores no Instagram e quase 17 milhões no Tik Tok. Ele se tornou sucesso mundial, sendo seguido por grandes jogadores de futebol, dentre eles o atacante Neymar, do PSG e da Seleção Brasileira. Até o filho do astro Cristiano Ronaldo gravou um vídeo imitando o influenciador digital.

POLÍCIA FEDERAL NA COLA DE VENDEDOR DE IPHONES

A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta segunda-feira (20), a Operação Mercado Negro, que visa combater o crime de descaminho, na cidade de Vitória da Conquista. A investigação iniciou a partir da constatação de que um homem comercializava, em Vitória da Conquista, nos últimos cinco anos, aparelhos da marca Iphone, trazidos do Paraguai para o Brasil, sem o pagamento de tributos. Foram cumpridos dois mandados de busca e apreensão, e apreendidos estoques dos produtos descaminhados, bem como diversas anotações comprovando o grande volume de vendas realizadas sem notas fiscal e sem contabilização formal. O investigado é um dos maiores vendedores da região Sudoeste da Bahia, e a prática do comércio irregular dos produtos permitia a movimentação financeira de milhões de reais. Sem qualquer receio de que fosse alcançado pelas leis penais, o suspeito expunha a marca da empresa livremente na rede social, ampliando o público consumidor para todo o país. O homem será indiciado pela prática do crime de descaminho, cuja pena máxima pode chegar a 4 anos de prisão, e crime contra a ordem tributária com pena prevista de reclusão de dois a cinco anos e multa.



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